EQUIPE CRIATIVA
Ator, Diretor, Dublador, Professor e Produtor Teatral formado em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Especializado em Dublagem e Locução pela Central Dubrasil de Dublagem. Como ator trabalhou em mais de vinte espetáculos teatrais. Na função de Diretor já atuou em mais de quinze obras teatrais, sendo elas amadoras e profissionais, destacando-se as obras: “A Megera Domada” e “Sonho de Uma noite de Verão”, de William Shakespeare, nos anos de 2007 e 2008, respectivamente; “Q”, criação própria, em 2010; “O Urso”, de Anton Tchekov, em 2011; “A Gaivota”, de Anton Tchekov, em 2012; e “O Inspetor Geral”, de Nicolai Gogol, em 2014. Como produtor trabalhou em mais de quinze espetáculos teatrais, em quatro companhias teatrais distintas. Na área de Dublagem já trabalhou em diversas produções como Dublador e Diretor, em desenhos, filmes, realitys e seriados. Especializado em Expressão Vocal do Ator já atuou como preparador vocal de diversos espetáculos em diversas companhias teatrais de Campinas e São Paulo. Atualmente integra o elenco de “O Musical Mamonas”, que recentemente esteve em cartaz em São Paulo, no Teatro Procópio Ferreira, através do qual foi Premiado Melhor Ator Coadjuvante de 2016, pelo 5º Prêmio Botequim Cultural, do Rio de Janeiro.
Bernardo Berro
Diretor
Adriano Tunes
Autor e Ator
Ator, autor e diretor teatral. Iniciou a carreira em 1999, integrando a companhia Grutepasse da cidade de Porto Ferreira. Nesta companhia atuou em diversos espetáculos de autoria do grupo. Ganhou prêmios como ator revelação em festivais e mostras teatrais da região. Em 2005, já em São Paulo cursou na escola livre de teatro Edu Rodrigues, onde depois ministrou aulas de interpretação. Com o diretor trabalhou nos espetáculos Álbum de Família e A vida como ela é de Nelson Rodrigues, além de várias outras produções. Trabalhou à bordo de transatlânticos com seu espetáculo de humor Desmontando os Fatos de própria autoria. Trabalha em projetos de arte educação com a autora e atriz Gisela Arantes que leva para comunidades espetáculos com temas de reciclagem e meio ambiente. Entre suas obras como autor se encontra o espetáculo “Aos Domingos”, no qual hoje trabalha como ator, na construção da personagem Evangelina. Atualmente integra o Musical Mamonas protagonizando no papel de Júlio Rasec.
Ator e cantor. Trabalha profissionalmente desde 1990, quando termina os estudos no Teatro Escola Macunaíma. Últimos trabalhos: Teatro: “Cinderela”, Direção de Marina Costa; “Noite de Reis-Unidos do Carnaval”, de William Shakespeare, Direção de Ramiro Silveira; “Aquilo Não Cabe No Caixão” (It's your Funeral), de Mark Ramsden, direção de Zadoque Lopes; “A Cozinha” (The Kitchen) de Arnold Wesker, direção de Gustavo Trestin; “João Magriço”, de Tatiana Belinky, direção de Julio Carrara. Cinema: Soroche. Direção de Marco Matheus; “Cara Ou Coroa”, direção de Ugo Giorgetti; “Papo De Boteco”, direção de Diomedio Piskator. Em 1991, ganhou o prêmio de “Ator Revelação do Estado de São Paulo, com espetáculo “Velório À Brasileira”, de Aziz Bajur, Direção de Marilice Barcarollo; atualmente em cartaz com o espetáculo “Roleta Russa” (Personagem Danilo – Dan), Adaptação do Livro “Suicidas” de Raphael Montes, Direção de César Baptista.
APOIO
Marco Azevedo é formado em Teatro pela Escola Técnica Macunaíma. Em 2006 iniciou seus estudos em canto, dança e Teatro Musical na Casa de Artes Operária. Ainda em 2006, montou e dirigiu a Cia experimental “La Vie Boheme” na cidade de Guarulhos, que teve como sua montagem de estreia o Musical RENT. A Cia seguiu até 2008, movimentando e proporcionando eventos musicais por toda a cidade. De 2009 a 2016 fez parte do grupo de Garçons cantores do Brooklyn Restaurante, onde acabou assumindo a Direção Artística. Participou dos espetáculos “Mogli - O Musical”, dirigido por Vivi Mori. Entrou em turnê pelo Brasil com “O Mágico de Oz”, “Peter Pan” e “A Bela e a Fera”, dirigidos por Billy Bond. Durante todo o ano de 2012 integrou o elenco do espetáculo “Os Saltimbancos” com direção de Fezu Duarte, no Teatro Folha. Em seguida foi fazer aulas de vários estilos de dança na Escola Raça Cia de Dança e, em 2013 e 2014, acabou embarcando como bailarino em uma turnê pela Europa a bordo de Navios da Cia Espanhola Pullmantur. Quando voltou ao Brasil entrou para o elenco da temporada Paulista de “Constellation, uma viagem Musical”, com direção de Jarbas Homem de Mello. Atualmente integra o elenco de “O Musical Mamonas”, dirigido por José Possi Neto.
Coreografo
Marco Azevedo
Atualmente integra o elenco (Ensemble/Cover Júlio) de “O Musical Mamonas” com a direção de José Possi Neto e produção da Miniatura 9. Participou do Work Session do Musical “Newsies” com a direção de Leo Rommano e Ricardo Marques pela produção da 4ACT Produções. Iniciou seus estudos com dança em 2001, na Academia Blow Up (Salto/SP), tendo aulas de sapateado. Em 2003, passa a ter aulas de jazz e sapateado na Academia de Danças Construção 7 (Salto/SP) até 2006. Em 2006, ingressa no elenco Oficial da Faces Ocultas Companhia de Dança, também de Salto/SP. Em 2012 entra para o elenco do Ballet Stagium – São Paulo/SP até 2014. Fez parte da Cia. Black and Red, sob direção de Billy Bond. Participando dos Musicais: Alice (Ensemble/Cover das personagens masculinos), Magia das Princesas (Ensemble), Cinderella (Ensemble) e Natal Mágico (Ensemble e José).
Coreografo
André Luiz Odin
Em 1981, Fábio Namatame formou-se em Publicidade e Artes Plásticas pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado). Realiza trabalhos de direção de arte, cenário e figurino para teatro, ópera, publicidade, cinema e TV. É ganhador de prêmios como: SHELL, APETESP, APCA, Mambembe, Cultura Inglesa, Sesc São Paulo, Paulínia de Cinema e Carlos Gomes de Ópera Prêmio Sesc / Sated de Belo Horizonte, Premio Usiminas SINPARC e, recentemente, o Prêmio Bibi Ferreira de Teatro Musical de 2016. Dentre tantos trabalhos como cenógrafo e figurinista estão: O GUARANI -direção Carlos Alberto Sofredini São Paulo; CASA - direção Denise Stoklos Nova York; NÃO TENHA MEDO DE VIRGINIA WOLF -direção e texto Elias Andreato São Paulo; CIÚME - direção de Marília Pêra Rio de Janeiro; O MISTÉRIO DE IRMA VAP direção de Marília Pêra; O EXPRESSO DO POR DO SOL direção de Fabio Assunção; JOANA DARK direção José Possi Neto; ELIS direção Diogo Vilella; HAMLET direção Marcus Alvisi; MARILIA PERA CANTA CARMEM MIRANDA direção de Mauricio Sherman; MY FAIR LADY direção de Jorge Takla; EVITA – direção de Jorge Takla; CABARET, direção de José Possi Neto; O MUSICAL MAMONAS, direção de José Possi Neto.
Emerson Grotti
Ator
Fabio Namatame
Figurinista e Cenógrafo
A CRIAÇÃO DO PROJETO
Notou, então, que a motivação inicial se tornou pequena, diante da sua vontade de dizer todos os dias para seus pais o quanto realmente os ama. A partir dai decidiu encarar a missão, através do texto, de lembrar aos outros filhos que sempre haverá um café na mesa esperando eles voltarem.
O texto trabalha a relação entre pais e filhos, porém sem os filhos, gerando o incomodo em cada espectador de ouvir desabafos de pais cujos filhos os “abandonaram” para viver suas vidas. Cada um segue seu caminho, cresce, amadurece, busca os estudos, formação profissional, paixões, amores, constroem suas próprias famílias e muitas vezes deixam de lado sua família de origem, seus pais, que mesmo distantes, os esperam sempre de braços abertos. Evangelina e Petrônio, as personagens desta história, nos trazem o outro lado, não o de quem vai, mas o de quem fica. Quem fica, fica sempre à espera, fica sempre com saudade, se limita a viver à espera do outro e muitas vezes sem nem sequer saber o que esperar. Quem fica ama, um amor incondicional e na maioria das vezes inexplicável, um amor que só se entende quando se vive e só se vive através da solidão.
"Petrônio" por Bruno Nitz
Ilustração por Bruno Nitz
O ponto de partida para a criação desse projeto foi o desafio. Como atores, nós sempre buscamos, no trabalho, a oportunidade de nos transformar, e deixar de lado um pouco de nós. Observamos diariamente as características de cada individuo com quem nos relacionamos, mas dificilmente nos desafiamos a enxergar seu ponto de vista. Partimos sempre de um julgamento preconceituoso, onde enxergamos somente a nossa razão e como vislumbramos o mundo com nossos próprios olhos. Não nos permitimos vivenciar relações, são sempre superficiais e não nos desafiamos a de fato sermos o outro e entender não somente as diferenças, mas principalmente encontrar as semelhanças entre indivíduos tão opostos.
Adriano Tunes, ao idealizar a obra, começou escrevendo “Aos Domingos” com a única pretensão de interpretar uma mulher, mas foi envolvido por lembranças e experiências particulares que o conduziram a construir uma senhora com Alzheimer e um senhor, que mesmo com toda sua rispidez, é apaixonado por sua Evangelina. Através destas lembranças o autor passou por sua infância, juventude e a vida adulta. Percebeu que esta ultima consumia tanto seu tempo que o contato com seus pais se tornava escasso, o que o motivou a escrever sobre a relação familiar e a solidão.
AOS DOMINGOS
Um casal de idosos convida, através de um anúncio no jornal, pessoas para tomar café aos domingos em sua casa, a fim de conversar e fazer novas amizades. Os visitantes são recepcionados com boas histórias, café quentinho, em um ambiente sempre aconchegante. Estas personagens peculiares não nos permitem saber se suas memórias já foram levadas pelo vento do tempo, que nos afasta do mundo, daqueles que amamos e talvez de nós mesmos.
Uma obra de Adriano Tunes
AOS DOMINGOS
FICHA TÉCNICA
Texto
Adriano Tunes
Direção
Bernardo Berro
Elenco
Adriano Tunes e Emerson Grotti
Figurinos e Cenário
Fabio Namatame
Produção
Valentina Poduções
Trilha Sonora Original
Leo Middea, Peter Mesquita e Edson Penha
Preparação Vocal
Bernardo Berro
Arte Gráfica e Ilustrações
Bruno Nitz
Coreografia
André Luiz Odin e Marco Azevedo
Assessoria de Imprensa
Bruno Cavalcante
Fotos e Videos
Felix Graça
Apoio
TAP, Luna di Capri, Planeta's e Senhor Bolo